Jair Bolsonaro alegre ao lado do comunista Aldo Rebelo

Direita-esquerdista

Opinião

 

Por Leonardo Dias

Passei essa semana inteira em Brasília, a trabalho. Nas folgas, tive contatos com figuras bolsonaristas, incluindo vários detentores de mandatos que continuam bem próximos ao ex-presidente Bolsonaro.
Ainda vigora o clima de lamentação pela não reeleição, mas impressiona que o tempo vai passando e vão se afastando da realidade, sendo cada vez mais orientados pelas narrativas esquerdistas até na maneira de pensar e fazer o diagnóstico das próprias derrotas.

A desconfiança em relação às urnas eletrônicas vêm sendo abandonada, mas até hoje tentam explicar o revés eleitoral, agora com base no que nem eles próprios acreditariam, se voltassem no tempo.
Passou a ser consenso de que Bolsonaro perdeu a eleição porque a Carla Zambelli correu atrás de um marginaI portando uma arminha, por Roberto Jefferson ter xingando ministros do STF e resistido à sua prisão ilegal, por Bolsonaro ter supostamente discursado contra ministros do Supremo, por Bolsonaro ter falado contra o lockdown, por Bolsonaro ter defendido uso da cloroquina e demorado de comprar vacinas experimentais, por ele ter feito discursos contrários aos LGBTs, entre outras bobagens que parecem brotar da mentalidade típica de trombadinhas nível MBL.

Em suma, na cabeça dos que estão no entorno do Bolsonaro, o grande erro foi ele não se enquadrar ainda mais do que se enquadrou ao sistema que não permitiu que a vontade da maioria prevalecesse durante os quatro anos de governo.

Os próximos a Bolsonaro ignoram a força da parcela significativa do eleitorado raiz e responsável pela vitória de 2018, que se desiludiu em esperar uma postura prática e efetiva além do mero discurso. Esquecem que muitos simplesmente cagaram para eleição de 2022 justamente porque esperavam muito mais e acreditaram que Bolsonaro tentaria usar a grande popularidade que possuía para transformá-la em poder efetivo e ações concretas muito além do simples discurso.

Não levam em consideração que grande parte de seus apoiadores esperavam, por exemplo:

  • Que não apenas falasse contra, mas que barrasse o criminoso lockdown que destruiu a vida de tantas famílias, reestabelecendo os direitos naturais de ir, vir trabalhar e produzir;
  • Que, como mandatário do país, enfrentasse objetivamente o ativismo esquerdista dos membros STF e fizesse o livrinho de 1988 ser cumprido, inclusive afastando os usurpadores de toga ou pelo menos tivesse indicado dois ministros com características bem diferentes dos que foram empossados;
  • Que aguentasse a pressão pela compra de experimentos e tivesse um critério mais rigoroso na roleta russa que matou tantos brasileiros cobaias;
  • Que tivesse nomeado pessoas comprometidas com o prometido na campanha;
  • Que tivesse estratégia efetiva para limpar as instituições aparelhadas pelo crime organizado da esquerda;
  • Que defendesse não só Roberto Jefferson, mas todo os demais brasileiros injustiçados, censurados ou presos pelo regime de exceção que cresceu e se consolidou paralelamente ao seu governo;
  • Que ele tivesse uma postura de um Bukele e não um Macri;
  • Por fim, que resistisse e enfrentasse efetivamente a implementação da agenda globalista que vem sendo imposta e acelerou exponencialmente sem qualquer resistência de um governo que foi empossado sob a perspectiva de ser conservador.

As históricas manifestações de 2013 a 2018 não tinham como objetivo eleger alguém pra ficar lembrado que a mídia é 100% esquerdista, para colocar água no Nordeste como se fosse uma ação substituta de outras, aumentar o bolsa família, conseguir superávit em estatais como se isso fosse um fim em si mesmo, para seguir “quatro linhas” demarcadas por criminosos, muito menos para buscar harmonia entre os poderes dominados pelo crime.

Enfim, pra quem ficou enjoado ao ver o Aldo Rebelo sendo louvado pela “direita”, é melhor Jair se acostumando pois, além da noção estapafúrdia de resumir o processo político exclusivamente às eleições, tentar ser mais esquerdista que a própria esquerda parece ser o plano da “direita” pra superar a esquerda.

 

Leonardo Dias, 25/05/2024


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