‘Baile da 17’: O que a (maior parte da) mídia não quer mostrar

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Não pretendo  aqui justificar ações de PMs que possam ter extrapolado no uso da força. Todo e qualquer abuso de autoridade deve ser punido. Tampouco desejo  faltar com respeito aos parentes dos nove jovens que perderam a vida em 01 de dezembro de 2019, no baile DZ7 na favela Paraisópolis. Para esses pais a dor é inconsolável e o que tenho a dizer chegará tarde. Já é tarde. Infelizmente.

Aos outros papais e mamães, aqueles que apenas se afligiram com o pensamento “poderia ser o meu filho”, dou o meu conselho: não deixem  seus filhos frequentarem bailes funk. Falo com a autoridade de quem, para ganhar a vida, teve que trabalhar nesses ambientes por 10 anos.

Não há nada que preste nos bailes funks. Se de fato existe o tal “Movimento Cultural do Funk”, durante uma década eu nunca vi. Tudo o que vi foram pessoas bêbadas e drogadas, atos sexuais em público, brigas, (muitas brigas!) e gente vomitando. Tudo isso mesmo eu sempre tendo trabalhado em casas noturnas estruturadas, com paredes, teto e seguranças. Um pouco do que acontece em bailes de rua, os pancadões, como o “Baile da 17”, onde não há qualquer elemento de autoridade que possa impor limites à horda descomedida, você verá no vídeo abaixo:

Edição de vídeo feita com uma reportagem da Record TV e vários outros vídeos que circulam pela internet.


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