Alexandre de Moraes mordeu a isca e caiu na armadilha do Rumble
Por Lorenzo Ridolfi
O retorno recente do Rumble ao Brasil provavelmente não foi coincidência, mas parte de um plano bem arquitetado para expor Alexandre de Moraes.
A plataforma, que deixou o país há mais de um ano sem uma base expressiva de usuários, voltou no momento exato em que um processo contra Moraes foi aberto nos EUA, em parceria com empresas de Donald Trump.
Esse processo já vinha sendo preparado há tempos, e o Rumble apenas deu o passo final para fazer Moraes cair na armadilha.
Ao retornar ao Brasil e se recusar a nomear um representante legal — algo não exigido por lei brasileira —, o Rumble forçou o STF a reagir.
Moraes, previsivelmente autoritário, bloqueou a plataforma, reforçando a tese de censura judicial no Brasil. Era o cenário ideal para levar o caso à justiça americana, agora com um exemplo concreto contra o ministro.
A estratégia foi precisa. Em vez de ficar fora do Brasil e perder relevância no debate sobre liberdade de expressão, o Rumble voltou para provocar uma reação exagerada do STF.
Moraes caiu, dando à plataforma visibilidade global e aos aliados de Trump mais evidências de arbitrariedade do Judiciário brasileiro.
O STF queria silenciar, mas o caso ganhou proporções diplomáticas, expondo o Brasil internacionalmente.
Assista ao vídeo abaixo:
FONTE
Em dezembro de 2023, a plataforma de vídeos Rumble anunciou que iria desativar seu funcionamento no Brasil. A decisão foi tomada por discordâncias com as exigências da Juristocracia brasileira.
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