Quando criticar vira traição na política
Fanatismo político: quando a fé cega toma o lugar da crítica
Vivemos tempos em que a política, cada vez mais, se confunde com religião — e não apenas por seus símbolos ou promessas de salvação, mas principalmente por exigir fé cega, devoção incondicional e silêncio diante dos erros. Neste vídeo provocador, a jornalista Paula Schmitt expõe, com franqueza incomum, os perigos do culto à infalibilidade de líderes políticos, especialmente no bolsonarismo.
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Em uma conversa direta, ela aponta como a recusa — ou pior, o medo — de criticar o político de estimação transforma o eleitor de fiscal em cúmplice, de cidadão em devoto. A lógica do “não critique, senão o inimigo volta” destrói o debate público e entrega ao governante um cheque em branco.
Este não é um convite ao antipetismo ou ao antibolsonarismo simplório. É um chamado à reflexão crítica, à liberdade de pensamento e à responsabilidade que todo eleitor carrega. Porque, como ela mesma afirma, quando o político deixa de ser cobrado, passa a governar sem limites — e isso ameaça a todos nós.
Assista ao vídeo e reflita: qual o preço de não criticar quem se diz seu representante?
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