Woke, a cultura anti-cultura

[VÍDEO] Woke, a cultura anti-cultura

Comportamento vídeo

 

A cultura woke é hostil ao estudo intelectual

 
 
Bate-papo com Patrícia Silva, co-autora do livro ‘Corrupção da linguagem, corrupção do caráter – Como o ativismo Woke está destruindo o Ocidente’

 

Transcrição adaptada de trechos do vídeo:

Os movimentos sociais, no geral, historicamente, são marcados por um investimento em educação. Por exemplo, em nenhum momento histórico do movimento negro você encontrará ativistas falando que educação é desnecessário, que ler livros é desimportante, que intelectuais são abobados. Você não irá encontrar isso, nem no Brasil, nem nos Estados Unidos. Mas, hoje isso mudou. Por quê? Porque a intelectualidade, a produção intelectual coloca em xeque os pressupostos repassados na prática política.

Por natureza, o ativismo woke é anti-intelectual.

Comparar, por exemplo, o que as feministas das décadas de 20 e 30 produziam com o que é produzido hoje é outro bom exemplo.  Não é uma validação do feminismo, mas é a verdade: Naquela época, elas produziam um material muito mais substantivo, um material mais dedicado, uma crítica mais ponderada, com mais assento na realidade. As feministas de hoje estão resumindo as suas demandas  num loop de histeria e repetições de jargões. Abriram mão de uma racionalidade que elas reclamavam no passado; as mulheres seriam mais emocionais que os homens e, portanto, não serviriam para determinadas funções intelectuais.

A tática  para silenciar os discordantes por meio de repetição de jargões está presente em todos os movimentos  identitários ( o movimento negro, o feminista, o transativista e o veganismo ). Ninguém quer ser rotulado e cancelado por ser racista, fascista, misógino; então, infelizmente, a tática  tem funcionado.

Os ativista woke  trabalham dentro de um pressuposto específico. É como se eles trabalhassem com histórias para acomodar as suas crenças. Não importa se é real ou não. Se a realidade contraria os dogmas woke, então a realidade está errada. Vale mais o mito do que a verdade.

 

É possível piorar?

Se os ativistas woke não estão estudando, não estão produzindo material intelectual, só estão desenvolvendo chavões e xingamentos, como é que a situação geral poderia piorar?

Imagine esses wokers dentro de empresas. Empresas têm que ser pragmáticas, têm que gerar lucros.  A cultura woke está começando a florescer nesses ambientes, em lugares que geram empregos para pessoas.

Isso também está sendo replicado dentro do governo ( Governo Lula ). O Ministério da Igualdade Racial, por exemplo, é um acampamento de ativismo woke; age como os coletivos da UFRJ. Em um vídeo institucional do dia 13 de maio, o Ministério afirmou que a Princesa Isabel não fez nada pela abolição. Que era uma ficção.

Isso é ridículo! O movimento abolicionista no Brasil foi multifatorial. Envolveu forças de várias áreas da sociedade. Demorou um tempo.

 

A propensão à anti-intelectualização, com verniz de politização, é uma tendência contemporânea

O movimento negro não era desse jeito. Tanto aqui no Brasil como no exterior. Nos Estado Unidos, Panteras Negras, davam um valor enorme à intelectualidade, à educação.  A Angela Davis, que é um dos grandes nomes do Panteras Negras, fez doutorado na Alemanha.

Essa tendência à anti-intelectualização, que tem um verniz de politização, é uma tendência contemporânea. John McWorther, autor do livro Racismo Woke, identificou três ondas do movimento antirracista nos EUA. A primeira, da abolição da escravatura. A segunda, sobre a abolição do racismo na cultura e no cotidiano. E a terceira, a atual, a partir de 2010. Na terceira onda, o ativismo negro não está  interessado em combater o racismo. Ele quer combater quem discorda deles, a qualquer custo.

No livro Corrupção da linguagem, corrupção do caráter – Como o ativismo Woke está destruindo o Ocidente  conto o caso de uma coordenadora do “setor de diversidade e igualdade-DEI” de uma universidades. Uma mulher negra, doutora, com mais de 10 anos de experiência na área de educação, que foi demitida por fazer o trabalho para o qual foi contratada. A favor que os grupos raciais fossem todos tratados igualmente, teve a idéia de colocar dentro do calendário da universidade uma celebração judaica. Ela foi acusada pelos wokers de ser uma supremacista branca, racista e fascista.

Assista ao vídeo abaixo:

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