STF impõe censura digital ao estilo da China

STF impõe censura digital ao estilo da China

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STF Rasga o Marco Civil e Instaura Censura Oficial na Internet Brasileira

O que aconteceu?

 

26/06/2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que plataformas digitais poderão ser responsabilizadas por conteúdos ilícitos, mesmo sem ordem judicial.

Essa mudança representa uma ruptura com o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), que até então exigia decisão judicial específica para remoção de conteúdo online.


O que o STF decidiu?

Por 8 votos a 3, os ministros do STF consideraram o artigo 19 do Marco Civil parcialmente inconstitucional. Esse artigo estabelecia que as plataformas só poderiam ser responsabilizadas após ordem judicial. Com a nova decisão:

  • Big techs poderão ser punidas por conteúdos de terceiros, mesmo sem decisão judicial;

  • Notificações extrajudiciais passarão a ter peso de ordem de remoção;

  • Empresas deverão remover conteúdo sob pena de multa ou processo;

  • Crimes contra a honra ainda exigem decisão judicial — por enquanto.


Estado e big techs: nova parceria de vigilância

Na prática, o Brasil entra numa nova era de internet:

  • Plataformas digitais serão forçadas a moderar conteúdos proativamente;

  • Empresas terão que montar estruturas permanentes de vigilância e autorregulação no país;

  • Representantes legais das plataformas precisarão responder diretamente ao Judiciário.

É a consolidação de um modelo onde a liberdade de expressão é substituída pela vigilância institucionalizada.


Censura oficial: com pompa, consenso e lágrimas

A sessão no STF teve contornos dramáticos. O ministro Dias Toffoli chorou ao anunciar seu voto, não pela erosão da liberdade de expressão, mas de “orgulho” por uma sentença que, segundo ele, fortalece a democracia.

Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, tentou minimizar:

“O Tribunal não está legislando.”

Mas os fatos falam por si. O STF reescreveu a lei, sem o Congresso, ampliando os poderes do Estado sobre o que pode ou não ser dito no espaço digital.


O que esperar daqui para frente?

Com a decisão, abre-se o caminho para:

  • Censura por denúncia, mesmo sem ordem judicial;

  • Remoção de conteúdos por pressão política ou ideológica;

  • Silenciamento de vozes dissidentes;

  • Repressão ao debate público legítimo.

A internet brasileira passa a funcionar nos moldes chineses, onde o Estado — e não o povo — define os limites do discurso.


Conclusão

O Brasil oficializa a censura de Estado na era digital, sob aplausos de quem deveria defender a Constituição.
A internet livre dá lugar à internet controlada, onde a crítica poderá custar caro.

A decisão marca o início de uma nova era: a da internet vigiada.

 

 
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