O Brasil refém da família Bolsonaro

O Brasil refém da família Bolsonaro

Opinião

 

 

Como Jair Bolsonaro e seus filhos colocaram o país em risco para proteger interesses próprios, sabotando a economia e a diplomacia brasileira

 

Bolsonaro: o acidente político que a direita ainda precisa superar

Jair Bolsonaro não foi apenas um erro de cálculo político — foi um acidente grotesco que custou caro à direita brasileira. Seu governo, marcado por contradições e sabotagens internas, deixou cicatrizes que levarão anos para serem reparadas.

E o pior: o Fator Bolsonaro ainda pode cobrar um preço maior.

 

Um falso conservador: o paradoxo Bolsonaro

Apesar do discurso de direita, Bolsonaro jamais foi um verdadeiro liberal ou conservador técnico. Durante décadas no Congresso, votou alinhado ao PT e foi contra privatizações essenciais na era FHC.

Sua atuação como parlamentar foi marcada por:

 

Governo de improviso e confrontos

Eleito em 2018 na esteira da revolta popular contra a corrupção e o sistema, Bolsonaro confundiu acaso com genialidade.

Prometeu liberalismo com Paulo Guedes, mas entregou:

 

De combatente do sistema a cúmplice do centrão

Bolsonaro prometeu “lutar contra o sistema”, mas entregou-lhe as chaves. Tornou-se sócio do orçamento secreto, ignorou o teto de gastos e ampliou o populismo com o Auxílio Brasil eleitoral.

A direita técnica perdeu o rumo. A marca “bolsonarista” virou sinônimo de boçalidade.

 

O Brasil como escudo de uma família

Com a derrota em 2022, Bolsonaro passou a operar nos bastidores, muitas vezes contra os interesses nacionais. Seu filho, Eduardo Bolsonaro, articulou nos EUA pressões diplomáticas que resultaram em tarifas e ameaças ao Brasil, tudo em nome da tentativa de blindar o pai da Justiça.

O resultado?

  • Tarifas de 50% impostas por Trump;

  • Isolamento diplomático;

  • Queda na credibilidade internacional;

  • Risco jurídico para investimentos e contratos futuros.

Enquanto o Brasil tenta manter relações institucionais com os EUA, a família Bolsonaro atua para desestabilizar o país e vender a imagem de que a culpa é do “Sistema”.

 

Bolsonaro acabou. E isso é uma boa notícia

Bolsonaro foi o único presidente desde 1988 que fracassou na reeleição. Nem Dilma Rousseff conseguiu esse feito. Perdeu votos, apoio e hoje é um peso para a reconstrução da própria direita.

A verdade é crua: Bolsonaro aponta uma arma para a cabeça do Brasil e exige imunidade.

 

Hora de virar a página

O Brasil tem mais de 500 anos. Nenhuma liderança pode se colocar acima da Nação.

Já passou da hora de seguir em frente e fazer o que precisa ser feito.

 

 

 
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