Postado originalmente no blog Expansão de Consciência
“Não leve a vida muito à sério; você não vai sair vivo dela.”
Ouvi esta frase numa dessas comédias bobocas que Hollywood produz por atacado.
Parando para refletir na segunda parte da frase a conclusão é óbvia: vamos aproveitar a vida enquanto estamos aqui. Ah, já posso ouvir os ohs … de horror de alguns e de desaprovação de outros.
Essa é uma idéia nova que conheci e incorporei nos últimos anos, no caminho da ascensão. Como a maior parte da humanidade, eu acreditava que devia levar a vida à sério, pois foi isso que meus pais e o restante da sociedade me comunicaram. Ou, melhor dizendo, me condicionaram a acreditar.
É isso: somos todos condicionados. Essa é uma das crenças (uma forte) limitantes que temos. É antiga, provavelmente nasceu quando se estabeleceu a primeira religião do planeta, proveniente da cabeça de algum sacerdote frustrado e infeliz (será que a mulher dele estava fazendo greve de sexo?).
Nada melhor que as religiões (nem todas) para tirar a alegria e leveza das pessoas. Muitas não dizem que nascemos em pecado? Que quem não se portar direito vai queimar no inferno pela eternidade? Que existe um ser chamado diabo que está constantemente nos aterrorizando?
Esse é um enorme absurdo, pois ao mesmo tempo dizem que Deus é amor. Sim, o Criador é amor! Total, absoluto e incondicional amor por sua criação, portanto não julga e muito menos pune! O julgamento e a punição foram inventados pelo homem, novamente é provável que tenham sido sacerdotes para garantirem a submissão e controle dos seguidores aos seus ensinamentos que diziam ter recebido de Deus.
A bem da justiça vamos fazer aqui um parêntese: nos tempos antigos o ser humano não tinha o nível de consciência que tem hoje, portanto um pouco de “chicote” se fazia necessário. Sabe como é, né? Se tivesse sido deixada à solta a humanidade provavelmente já teria se extinguido.
Contudo, hoje estamos no século 21 e continuamos a acreditar nas mesmas coisas ditas na Idade Antiga e Média?
Pare para refletir sobre isso! Expanda sua consciência!
A maior parte da humanidade continua acreditando em verdades, dogmas e postulados de tempos que já se foram e onde as pessoas não tinham a informação e o conhecimento que têm atualmente.
Seriedade demais acarreta em pressão alta, ataques cardíacos, úlcera estomacal e outras doencitas mais.
Aprenda também a distinguir seriedade da aparência de seriedade.
Eu costumo me divertir bastante quando vejo, ao vivo ou na TV, políticos sérios e sisudos falando ou discursando. Até parece que são sinceros e honrados… O pior é que muitos eleitores se deixam enganar pela compostura de suas imagens. Isso é falta de consciência.
Afinal, o que é consciência? É percepção e também conhecimento. Então por falta de consciência eu quero dizer percepção pouco acurada e/ou falta de conhecimento.
Ser sério implica em responsabilidade, sinceridade, ética, honradez, respeito pelo outro e pelos bens do outro, comprometimento, etc. Valores que estão um pouco fora de moda atualmente.
Agora, os super sérios são aqueles sem alegria de viver, preocupados com tudo, fazem tempestade em copo d’água, levando as coisas à ferro e fogo. Muitos, para manter seu status que consideram mais importante do que a si mesmos, são incapazes até de rir (eu tive um colega de faculdade que era assim. Eu ficava na frente dele fazendo caretas na tentativa de, ao menos vê-lo sorrir, mas não obtinha resultado. Ele me chamava de louca e eu, rindo muito, desistia de implicar com ele. Coitado!).
Além do ambiente político, outro lugar onde se observa muitas pessoas sérias ou sisudas são reuniões de acadêmicos. Altamente compenetrados, cada um pensando como vai puxar o tapete do outro… he, he, he
Humor, bom humor, é fundamental para a nossa saúde, tanto física quanto mental.
Agora, para evitar mal entendidos, deixe-me esclarecer o que é levar a vida tão à sério:
Fazer tempestade em copo d’água.
Não aceitar a imperfeição (própria e dos outros).
Ser inflexível com as alterações em seus planos.
Não aceitar as diferenças individuais.
Ter que estar sempre certo.
Perder a calma por qualquer coisa.
Ser escravo da Agenda.
Supervalorizar ou superdimensionar os problemas.
Acreditar que a vida aqui é um vale de lágrimas.
Dar excessiva importância a: “o que os outros vão pensar de mim?”
Carregar o fardo do filho, da mãe, do irmão, do chefe (?), do marido, da esposa, etc.
Contar quantas calorias tem cada refeição.
Não sair à rua sem protetor solar.
Ler diariamente as colunas policiais no jornal.
Preocupar-se com a situação no Oriente Médio (ela vai seguir seu curso com ou sem nossa preocupação).
Enfim, todo esse tipo de pensamentos e atitudes que nos tiram a alegria de viver e aproveitar o que tem de bom na vida e que também nos tiram a criatividade.
Por último, quando se encontrar numa situação difícil, e antes de ter um chilique, faça a si mesmo a seguinte pergunta:
“QUE IMPORTÂNCIA ISTO TERÁ DAQUI A UM ANO?”
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