A Polícia Federal deflagrou na sexta-feira, 18/08/2017 , a Operação Havana, que visa cumprir seis mandados de busca e apreensão e seis de condução coercitiva contra envolvidos em suposto esquema de desvio de recursos do Programa Bolsa Atleta do Ministério dos Esportes. O esquema, era articulado pelo ex-funcionário terceirizado José Hector Zorrilla ( na foto,o careca ). Zorrilla trabalhou no Ministério do Esporte de 2005 a 2012. Ele inseriu 25 nomes fantasmas nas ordens de pagamento do Bolsa Atleta.
O Bolsa Atleta é um programa de patrocínio individual de atletas do Governo Federal, um auxílio ( De R$ 370,00 à R$ 15.000,00 ) creditado mensalmente em contas na Caixa Econômica Federal, durante um ano.
Em valores atualizados, o montante roubado do Bolsa Atleta gira em torno de R$ 1 milhão.
A irmã de José Hector, Edigema Garrido Zorrilla , também participava do esquema. Os dois são cubanos, daí o nome Operação Havana.
Em nota, o Ministério do Esporte afirmou que a denúncia partiu de investigações internas. Logo após o início das investigações, ainda em 2012, Zorrilla pediu demissão do ministério.
Hoje, 19/08/2017 . o site Metrópoles trouxe à luz novidades sobre o caso :
O outro sujeito na foto é , segundo o Metrópoles , o advogado Bruno de Miranda Ribeiro Brito Lins , comparsa de José Hector Zorrilla no esquema fraudulento. Ele teria embolsado ao menos R$ 520 mil. Além disso, um frentista aparece como beneficiário de R$ 282,6 mil. Para a Polícia Federal, o homem foi um laranja, e o valor também pode ter sido repassado ao advogado.
O cubano que desviava os pagamentos, foi um dos que menos receberam valores do Bolsa Atleta em sua conta. Foram R$ 44,4 mil depositados em seu nome.
O Metrópoles apurou que, para movimentar e justificar o dinheiro, o advogado teria criado empresas de consultoria, turismo, tecnologia e construção.
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