Você já se perguntou por que sociedades inteiras seguem narrativas absurdas?
O psicólogo belga Matias Desmet traz uma reflexão profunda e perturbadora: a formação de massas é o motor psicológico por trás do totalitarismo. Segundo ele, entender esse mecanismo é essencial para reconhecer como populações inteiras podem ser levadas a acreditar — e defender — ideias completamente irracionais.
Do fascismo à tecnocracia: um novo totalitarismo?
Desmet explica que estamos vivendo um tipo inédito de totalitarismo — tecnocrático —, diferente das versões fascistas e comunistas do século passado.
A base continua a mesma: pessoas que, ao perderem o senso individual, passam a se fundir psicologicamente com a coletividade.
Mas o que torna esse fenômeno tão perigoso é a cegueira coletiva. Quando a massa se forma, mesmo pessoas altamente educadas tornam-se incapazes de enxergar os absurdos que sustentam a narrativa dominante.
Por que acreditamos no absurdo?
Um dos exemplos mais emblemáticos vem da Revolução Iraniana, quando multidões passaram a acreditar que o rosto do Aiatolá Khomeini aparecia na Lua.
Essa entrega emocional à coletividade gera uma sensação de pertencimento — e é justamente isso que explica por que tantas pessoas se submetem a narrativas, mesmo as mais sem sentido.
Solidão, desconexão e a busca por pertencimento
Desmet aponta que o avanço do pensamento mecanicista e o excesso de tecnologia fizeram crescer a solidão e a falta de propósito.
Pessoas isoladas, ansiosas e sem sentido tornam-se terreno fértil para narrativas coletivas que prometem segurança e união.
Assim, quando surge um “objeto de ansiedade” — como um inimigo, um vírus ou um grupo “culpado” —, a sociedade se une contra ele, encontrando na massa o alívio para sua dor existencial.
Hipnose coletiva: quando a atenção é sequestrada
Para Desmet, a formação de massas é idêntica ao processo de hipnose.
Quando a atenção coletiva é direcionada a uma única narrativa, as pessoas tornam-se incapazes de perceber o resto da realidade — e até mesmo de sentir o que está sendo tirado delas.
O resultado? Uma sociedade disposta a denunciar, excluir e até destruir quem não segue o discurso dominante, acreditando estar fazendo o que é “certo”.
Reflexão final: você está acordado ou hipnotizado?
O alerta de Matias Desmet não é sobre política apenas — é sobre psicologia e vulnerabilidade humana.
Em tempos de informação em massa e controle tecnológico, entender o mecanismo da formação de massas é o primeiro passo para não ser engolido por ela.
Quer mergulhar mais fundo nessa análise brilhante?
Leia o artigo completo no blog original:
Conheça como funciona o mecanismo para não cair no processo de formação de massas – Matias Desmet
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