Por Helder Caldeira
Uma das poucas vantagens da morte é o perdão social de todos os pecados. Figuras públicas do rol ‘Celebrity World’ ganham a prerrogativa cristã da (quase) santidade. “A morte é pacífica”, escreveu Stephenie Meyer em ‘Crepúsculo’, obra tão massacrada pela (suposta e autoproclamada) crítica que só consegue ver ‘boa literatura’ nos escritos de Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro e Carlos Heitor Cony. O ‘Politicamente Correto’ é uma MERDA!
O líder sul-africano Nelson Mandela, morto ontem (05) aos 95 anos de idade, é uma das raras exceções nessa dinâmica. Foi ‘canonizado’ e ‘santificado’ em vida. Tornou-se ícone do Século XX, levou pra casa um Nobel da Paz e seus discursos rastilharam o planeta, concedendo-lhe envergadura que ultrapassou as fronteiras da África do Sul e do Continente Africano.
Virou clichê considerar #NelsonMandela sensacional. No Brasil, ainda em vida emprestou a ‘grandeza’ de seu nome ao CIEP inaugurado por Leonel Brizola; foi condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Rio Branco — a mais alta honraria concedida pela República Federativa do Brasil — pelas mãos do então ‘quase-defenestrado’ Fernando Collor de Mello; foi festejado com samba e mulatas seminuas no Palácio da Alvorada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e a primeira-dama Ruth Cardoso, em 1998; e, dez anos depois, recebeu a dileta visita do ‘companheiro’ Luiz Inácio Lula da Silva em Moçambique, quando o mandatário petista tentava vender o ‘campeão nacional’ Eike Batista e outras ‘empreiteiras-aliadas’ aos países africanos. Mandela foi o ato final do lobby internacional lulista.
Como muito bem escreveu o jornalista Caio Blinder em sua coluna sobre ‘Geopolítica, Civilização e outras Picuinhas’ na VEJA, “Nelson Mandela, uma lenda viva, […] era apenas um gigante, não um santo milagreiro, curandeiro das mazelas sul-africanas”. (Confira a íntegra: http://goo.gl/juiAOX).
Se a impressionante e louvável luta de ‘#Madiba’ contra a indignidade excrescente do ‘Apartheid’ na África subsariana já era o ‘prato-de-entrada’ servido à mesa dos mais esquizoides e nauseabundos políticos, imagine agora, durante a onda ‘post mortem’. Desde o anúncio do falecimento, a imprensa e as redes sociais refestelam-se entre a exaltação, o endeusamento e, sobretudo, o baixíssimo conhecimento sobre a História da África e sua vasta organização tribal, fruto direto do ‘marxismo acadêmico’ que, um dia, será lembrado como o grande instrumento que desqualificou gerações e povos.
Vejam só… para além de Lula da Silva, Dilma Rousseff, dos #mensaleiros e de ‘personas non grata’ do cenário político brasileiro, até o ‘retumbante’ senador alagoano Renan Calheiros divulgou nota enaltecendo “o legado e os exemplos de retidão” de Nelson Mandela. “Uma grande inspiração para todos”, escreveu o presidente do Senado Federal. Quer dizer que Mandela é uma “inspiração” pra essa ‘turma’?!
Inspiração retórica não é inspiração. É Hipocrisia. Puro e simples ‘lengalenga’ de oportunistas e vigaristas que, na #BananeiraJeitinho, são os responsáveis por escrever e publicar a História.
O que os ‘notáveis’ não escrevem é que Nelson Mandela foi um comunista violento, membro da guerrilha armada e terrorista que pretendia assumir o poder na África do Sul via ‘golpe’ e, por ações bárbaras que resultaram na morte de milhares de civis, foi condenado à prisão perpétua.
Desde que recebeu o perdão e deixou a prisão como herói e com punhos cerrados, algo que o tornaria presidente anos depois, seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA), assumiu o poder e tornou-se força hegemônica de uma máquina corrupta que não se preocupa mais com a construção de uma sociedade melhor. Seu objetivo passou a ser apenas ‘controlar o aparelhamento estatal’ para sustentar o ‘perpétuo poder’.
Alguma semelhança com o PT tupiniquim?! Não por acaso, no recente índice divulgado pela organização Transparência Internacional sobre a corrupção no Mundo, numa escala de zero (absolutamente corrupto) a 100 (livre da corrupção), Brasil e África do Sul estão empatadíssimos com péssima ‘nota vermelha’: 42. Dá pra imaginar, não é?!
Outra coisa que ‘mídia’ insiste recursar-se a mencionar são os custos financeiros para criar um mito. É caro, minha gente. Muito caro!
Enquanto estava preso, a primeira esposa de Mandela, Winnie, encarregou-se dessa ‘criação’. Criou uma milícia particular disfarçada de time de futebol, foi condenada pela morte de um jovem militar e acusada por alguns trambiques. Quando seu marido tornou-se presidente, assumiu o cargo de ministra das Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia, demitida no mesmo ano sob acusação de “malversação dos recursos públicos”. Já em 2001, Winnie Mandela foi condenada na Justiça em 43 ações por fraudes e 25 por roubo. Foi absolvida em 2004 por estas últimas, mas ficaram mantidas as condenações por fraudes. O CNA ‘articulou’ e ela teve sua pena suspensa.
Os punhos cerrados de Nelson Mandela seguirão eternos, até porque, a civilização ainda não conseguiu superar esse racismo ridículo que insiste diferenciar seres humanos por sua cor ou raça. O racista insulta a inteligência alheia da mesma forma que historiadores e jornalistas ultrajam a História em nome de manchetes ‘bem vendidas’.
Reitero: inspiração retórica não é inspiração. É hipocrisia.
P.S.: Imaginem os Mensaleiros com seus punhos cerrados diante do cárcere deixando o xilindró daqui alguns anos como ‘heróis revolucionários do PT’? O viés ideológico é o mesmo: ‘#ValeTudo’. Que ninguém se espante se, diante da atual apologia à ignorância, num futuro próximo tenhamos como presidente do Brasil um José Dirceu… um José Genoino… que sabe até um Delúbio Soares. Basta que alguém decida ‘investir’ na criação do mito.
Afinal, imbecis adoram bugigangas.
Viva a ‘Bananeira-Jeitinho’!
( Via )
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