O caso Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002, continua sendo um dos episódios mais controversos da política brasileira. Celso Daniel, então prefeito de Santo André e um dos nomes mais influentes do PT, foi sequestrado e assassinado em circunstâncias que até hoje geram debates. Embora a investigação oficial tenha concluído que o crime foi cometido por uma quadrilha de criminosos comuns, diversas autoridades, familiares e investigadores independentes defenderam outra versão: a de que o assassinato estaria ligado a esquemas de corrupção na prefeitura.
A repercussão do caso aumentou ainda mais por causa das mortes subsequentes de pessoas relacionadas à investigação, o que alimentou suspeitas, teorias e disputas narrativas ao longo das duas últimas décadas. Até hoje, o caso segue sem consenso definitivo, permanecendo como um dos mistérios políticos mais discutidos do país.
As nove mortes ligadas ao caso Celso Daniel; um dos assassinatos mais sombrios da história política brasileira:
- Dionísio Aquino Severo foi assassinado com golpes de estilete enquanto tentava contar o que sabia para sua advogada. Ele havia afirmado que conhecia o empresário que estava no carro com Celso Daniel quando ele foi sequestrado.
Sérgio Orelha foi executado a tiros pouco depois de ajudar Dionísio a se esconder.
Otávio Mercier, investigador que participou das primeiras apurações, apareceu assassinado dentro de casa.
Iran Moraes Rédua, agente funerário que reconheceu o corpo de Celso Daniel foi morto a tiros.
Antônio de Oliveira, garçom da noite do sequestro, morreu em um acidente de moto considerado suspeito pela família.
Paulo Henrique Brito, testemunha ligada à morte do garçom, foi executado pelas costas.
Carlos Delmonte Printes, legista que identificou sinais de tortura no corpo de Celso Daniel, apareceu morto após intoxicação.
Josimar Ferreira de Oliveira, delegado relacionado ao caso, foi assassinado posteriormente.
Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, morreu por doença antes de responder às acusações que o cercavam.
Conclusão
Observando padrões estranhos em eventos que parecem interligados, podemos questionar se há uma conexão mais profunda. Ou questionar já é considerado crime?
Fonte: Fernanda Salles
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